TREINAMENTO MENTAL E EDUCAÇÃO – Nos EUA os esportes estão diretamente ligados à educação, ou seja, para fazer parte de equipes os atletas precisam estar vinculados a escolas e universidades, o que propicia melhor formação acadêmica.
Como consequência, de modo geral, verificam-se maior aceitação e melhor assimilação de princípios e técnicas de condicionamento mental entre os atletas.
Tal quadro foi comprovado por uma das maiores pesquisas realizadas nos EUA, em 1988, que contou com a participação de 633 atletas.
Com o objetivo de identificar o perfil dos esportistas que utilizavam treinamento mental, foi aplicado um extenso questionário que procurava obter informações detalhadas sobre o nível de condicionamento físico, mental e emocional.
Essas perguntas visavam acompanhar as contusões, o humor, a motivação e o suporte social recebido por cada atleta, sendo que 450 dos 633 pesquisados responderam ao questionário logo após as competições.
O resultado foi o seguinte:
•Quanto maior o nível de formação educacional, mais os atletas utilizavam a prática mental.
• A maioria já tinha ouvido falar em treinamento mental.
•83% praticavam algum exercício mental.
• Os atletas que mais treinavam eram os que mais utilizavam as técnicas mentais.
• Os atletas mais renomados eram os que mais treinavam tanto física quanto mentalmente.
Fonte:
Fleury, Suzy. Competência emocional: o caminho da vitória para equipes de futebol / Suzy Fleury; prefácio de Wanderley Luxemburgo. São Paulo: Editora Gente, 1998.Pág 55