SONO X DESEMPENHO – Existem exemplos de mais de 750 estudos científicos que investigaram a relação entre o sono e o desempenho humano, muitos dos quais analisaram especificamente atletas profissionais e de elite.
Tire menos que oito horas de sono por noite, e sobretudo menos de seis horas por noite, e ocorre o seguinte: o tempo para a exaustação física cai de 10% a 30% e a produção aeróbica é reduzida de forma significativa.
Prejuízos similares são observados na força de extensão dos membros e na altura de salto vertical, além de reduções da força muscular de pico e sustentada.
Acrescente a isso prejuízos acentuados nas capacidades cardiovascular, metabólica e respiratória, o que inclui índice mais rápido de acúmulo de ácido lático, redução na saturação de oxigênio no sangue e aumento inverso do dióxido de carbono no sangue, decorrentes em parte de uma redução na quantidade de ar que os pulmões conseguem expirar.
Até a capacidade do corpo de se refrescar durante o esforço físico por meio do suor – um aspecto decisivo do desempenho máximo – é prejudicada pela perda de sono.
Fonte:
Walker, Matthew. Por que nós dormimos: A nova ciência do sono e do sonho / Matthew Walker; tradução Maria Luiza X. de A. Borges. 1. ed. – Rio de Janeiro: Intrínseca, 2018. pág.146