Rap - Coaching Esportivo - Linhares Coach

Rap – Coaching Esportivo – Linhares Coach

Rap também é força mental. Michael Phelps, O maior nadador que o mundo já viu, também tem uma estratégia para entrar no modo certo. Ele ouve Lil’ Wayne e a canção I’m Me no seu iPod enquanto se preparar. Ao entrar no estádio de natação poucos minutos antes de uma prova importante, ele revela os seus métodos.

Ouvindo a letra, “ O mais quente que existe/ ninguém vai me ferrar, cara/ e você já conhece aquele jogo/… que se danem os meus sonhos; alguém vai morrer hoje à noite” e “ Nada vai me impedir, então fique com inveja/ Ei! vou aceitar se você desistir na boa/ Eu sou eu/ E você, quem é?/ Você não sou eu/ E eu sei que não é justo, mas nem ligo”, ele entra no estádio.

A música e a letra o deixam no seu estado preferido. Ele vai nadar com o mínimo de esforço possível, para começar. Para isso, deve estar calmo e relaxado. Ele caminha devagar até a piscina e observa a cena com um olhar quase preguiçoso. Toca no trampolim, ajusta a touca. Cada movimento é calmo e controlado.

Rotinas assim criam o efeito de familiaridade. A familiaridade também promove confiança e tranquilidade. Técnica e tática foram desenvolvidas a tal ponto que se tornaram parte de Phelps. Ele se concentra em ficar relaxado. Acredita que não há motivo para contemplar demais neste exato momento. Agora ele vai mostrar resultados, nada mais.

O modo que precede o início é atento e relaxado, porque é nesse estado que Phelps nada tecnicamente melhor. Quando se aproxima da plataforma de largada, poucos segundos antes de o sinal tocar, ele se posiciona inclinado para a frente e estica os braços atrás das costas. De repente, movimenta os braços com força na frente do peito. Os ombros são tão flexíveis que as mãos batem nas costas. Ele faz isso duas ou três vezes, com força e vigor. Vapt! Vapt! Vapt!

No livro No Limits, Michael Phelps diz que esse som bem antes do início é um lembrete sobre o que deve pensar neste ponto: “Nade como um louco”. Ele pensa nisso, em vez de dizer com voz alta, para evitar agitação no princípio da prova.

Na hora certa, ele despertará a sua energia bruta, mas nesse momento é preciso ficar calmo. O som é um lembrete de que na verdade é muito fácil: Simplesmente preciso nadar muito rápido. O descanso chega automaticamente. Agora é só esperar o sinal de largada. Ele confia no próprio modo, deixa o treinamento tomar conta da situação, tendo o modo como gatilho.
Quem sabe os sons dos movimentos dos braços influenciem os outros competidores também? Phelps está pronto. O melhor nadador do mundo está no páreo.

Rap: resultado!

É como se o modo de Phelps chegasse um pouco atrasado, precisando de ajuste no caminho. Na metade da prova ele fala “nade como um louco” com brutalidade e agressividade, a boca espumando. Phelps quer parecer calmo, tranquilo e relaxado antes do início, mesmo sabendo que o seu lado brutal virá à tona no meio da prova. Ele sabe quem precisa ser para nadar otimamente.

 

 

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