A psicologia positiva tem se desenvolvido, desde então, como um modelo de um novo paradigma dentro da psicologia, servindo de base para o desenvolvimento de processos como coaching, bem como outras metodologias semelhantes, que têm em comum o objetivo de desenvolvimento humano.
O que não é psicologia positiva
• Não é um movimento filosófico nem espiritual;
• Não são exercícios de autoajuda para alcançar a felicidade. Os constructos psicológicos propostos e sua evidência empírica têm uma sólida base científica;
• Não se trata da negação do sofrimento humano, nem dos aspectos negativos das pessoas.
As investigações realizadas estão publicadas em revistas científicas de grande prestígio.
Eis alguns conceitos que definem a psicologia positiva, de alguns autores consagrados:
• O estudo científico do funcionamento humano ótimo (Sheldon, et al., 2011). Agrega-se a esse conceito uma perspectiva mais ampla, que engloba tanto o estudo do funcionamento humano ótimo de pessoas, como de grupos e instituições (Castro Solano);
• O estudo científico das fortalezas e virtudes humanas (Sheldon & King, 2001);
• O estudo científico do bem-estar subjetivo (Diener).
Desse modo, uma psicologia moderna e atualizada, com “a cara” do século XXI, deveria ocupar-se não só de reparar o dano psíquico, mas também de estudar como potencializar as qualidades positivas que todos os seres humanos possuem.
De forma prática: ao invés de um profissional com orientação positiva perguntar: “O que há de errado com você?”, poderia imprimir uma abordagem mais acolhedora e integradora, como “O que você tem de bom, de recursos internos para podermos superar essa dificuldade?
Fonte:
SELIGMAN, M. E. P. Florecer: La nueva psicología positiva y la búsqueda del bienestar. México: Océano, 2014.
SHELDON K. et al. Akumal Manifesto. In: SHELDON, K. M.; KASHDAN, T. B.;
SHELDON, K. M.; KING, L. K. Why Positive Psychology Is Necessary. American Psychologist, v. 56, p. 216-217, 2001.