Liderança bem sucedida - Coaching Esportivo - Linhares Coach

Liderança bem sucedida – Coaching Esportivo – Linhares Coach

 

Uma liderança bem-sucedida depende, segundo SOTO (2000) de comportamentos e ações apropriadas e não de características pessoais. O comportamento como algo que pode ser aprendido e modificado, ao passo que, as características pessoais são relativamente fixas. (Dweck, 2006).

STOGDILL (1981), por exemplo, demonstrou que a idéia de liderança como traço de caráter tem produzido poucos resultados, muitas vezes contraditórios. Isso sugere que não existiriam traços característicos que pudessem distinguir um líder de seus liderados, tendo em vista que esses traços podem variar de uma situação para outra.

O desempenho de conduta dos técnicos como líderes parece funcionar melhor quando
conseguem manter boas relações humanas e boas relações na implementação de metas e objetivos comuns.

Nenhum técnico seria capaz de motivar alguém, sem conhecer a estrutura orgânica e funcional de sua equipe – sem conhecer aquilo que, COZAC (2003) caracteriza como repertório das necessidades de cada indivíduo. O contágio emocional darse-ia, segundo a definição de FREUD (1972), pela indução dos estados emocionais dos indivíduos sobre os outros.

Os técnicos com maior sensibilidade passam a serem vistos como líderes que compreendem os problemas e as dificuldades relacionadas ao sucesso dos seus liderados. Isso sugere incluir todas as variáveis comportamentais que possam determinar influências sobre desempenhos de condutas dentro das equipes esportivas.

CARRON e HAUSENBLAS (2000) observam que os técnicos devem desenvolver o espírito do “Nós” e reduzir a importância do “Eu” . A posição e o prestígio social atribuído a um técnico bem-sucedido, de acordo com SIMÕES (1996), tendem a preservar os atributos pessoais de autoconfiança, liderança e domínio situacional, e as expectativas do grupo se formulam com base em sucessos anteriores.

Fonte:

CARRON, A.V.; HAUSENBLAS, H.A. Group dynamics in sport. Champaign: Fitness Information Technology, 2000.

CARRON, A.V.; CHELLADURAI, P. Cohesion as a factor on sport performance. Canadian Journal of Applied SportsSciences, Champaign, v.16, p. 221-41, 1981 CHELLADURAI, P.; CARRON, A.V. Athletic maturity and preferred leadership. Journal of Sport Psychology,Champaign, v. 3, p. 371-80, 1983. CHELLADURAI, P; SALEH, S.D. Dimension of leader behavior in sport: development of a leadership scale. Journal ofSport Psychology, Champaign, v.2, p.34-5, 1980. São Paulo: Anna Blume, 2003.

COZAC, J.R. A psicologia do esporte. In: _____. Com a cabeça na ponta chuteira: ensaios sobre psicologia do esporte.

CRATTY, B.J. Psicologia do esporte. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1983.

FREUD, S. (1920). Psicologia de grupo e análise do ego. Rio de Janeiro: Imago, 1972. (Edições standart das obras psicológicas de Sigmund Freud).

GILL, D. L. Psychological dynamic of sport. Champaign: Fitness Information Technology, 1998.

SIMÕES, A.C. Equipes esportivas vistas como um micro-sistema social de rendimento entre a ideologia de liderança dos técnicos e a percepção real dos atletas. 1990. 296f..

RIOUX, G ; CHAPPUIS, R. Elementos de psicopedagogía del deporte. Valladolid: Minón, 1972.

SOTO, E. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São Paulo: Pioneira, 2000.

STOGDILL, R.M. A handbook of leadership: a survey of theory and research. New York: Free Press, 1981.

WEINBERG, R.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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