Estratégias cognitivas de sucesso – Um dos primeiros estudos a adotar essa abordagem foi uma pesquisa de Mahoney e Avener (1977) de ginastas que competiam por posições na seleção norte-americana masculina de ginástica.
Os autores verificaram que os ginastas que entraram na equipe lidavam melhor com a ansiedade, usavam mais o imaginário interno e mais diálogo inferior positivo do que aqueles que não ficaram na equipe.
Todos os 20 membros das equipes olímpicas norte-americanas de luta livre e luta greco-romana de 1988 foram entrevistados.
Comparados com lutadores não medalhistas, os ganhadores de medalha olímpica usavam mais diálogo interior positivo, tinham um foco de atenção mais estreito e mais imediato, estavam mais bem preparados mentalmente para circunstâncias negativas imprevistas e tinham uma prática mental de mais alcance (Gould, Eklund e Jackson, 1993).
Medalhistas Olímpicos, ao contrário de não medalhistas, internalizam suas estratégias a ponto de reagirem automaticamente à adversidade.
Fonte:
Weinberg, Robert; Gould, Daniel. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 6. Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2017. pág. 42-43.