O efeito Pigmalião foi assim nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, destacados psicólogos americanos, que realizaram um importante estudo sobre como as expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos.
O israelense naturalizado americano Dov Éden, Ph. D. da Universidade de Michigan, trabalha há mais de 20 anos com o tema MOTIVAÇÃO, usando a teoria da profecia auto-realizável. Um processo pelo qual ‘quanto mais as pessoas acreditam em uma coisa, quanto mais elas se dedicam, mais elas podem influenciar no seu acontecimento’. É o que ele chama de efeito Pigmalião.
O nome vem da mitologia grega. Pigmalião era escultor e foi influenciado por Vênus, a deusa do Amor, a fazer a estátua de uma mulher perfeita. Ele fez e se apaixonou por ela Vênus, então, deu vida à estátua, chamando-a Galatéia. Eles se casaram e tiveram filhos e netos. Ou seja, a parábola mostra a capacidade de mudança que uma pessoa interessada no relacionamento com outra pode provocar, transformando-a em algo que ela não seria.
Éden percebeu que essa teoria funciona perfeitamente em vários setores da vida. No mundo corporativo, pesquisas mostram que a verdadeira crença do chefe (treinador) no potencial de seus colaboradores (jogadores) faz com que eles aumentem sua produtividade. Ou seja, rotular as pessoas é totalmente contraproducente.
A moral da história é que, quando você acredita num ser humano e diz repetidamente a ele que acredita nele e que ele pode ser o que quiser, ele começa a acreditar nisso e melhora.
A Bíblia é clara ao dizer: Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Fonte:
-Bernardinho, 1959- Transformando suor em ouro / Bernardinho. – Rio de Janeiro: Sextante, 2006. p.87.
-https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Pigmaleão.
-Biblía Sagrada: Hebreu 11:1.