Quando observamos o comportamento das pessoas diante de um grande desafio, o que vemos, basicamente, é que elas se dividem em 2 grupos:
Um grupo, no caso, a grande maioria, é daqueles que cometem o erro da racionalização. Essas pessoas usam a razão para inventar uma explicação consistente e aceitável para isentar-se diante de si e dos outros do conceito de fracasso. Quando não conseguem realizar seus negócios, acusam as circunstâncias, quando não atingem um intento, tendem a denegri-lo na tentativa de diminuir a gravidade de seu insucesso.
Essas pessoas são controladas pelo pensamento e emoções. Suas ações são limitadas pela sua própria crença. Elas são vítimas das circunstâncias, escravos das causas externas sobre as quais não têm controle. Na verdade, são escravas das limitações que elas se impõem. Essa deficiência precisa ser rompida para que possamos expandir nosso potencial. A constante necessidade em justificar-se diante da vida, em arranjar desculpas para negar nossa responsabilidade, é o que leva a maioria das pessoas ao fracasso.
O outro grupo, por outro lado, enfrenta as pressões com persistência, insiste em seus propósitos, reforça e reafirma sua guarda, tenta incansáveis alternativas até atingir seu intento; encara os desafios com coragem, provoca experiências transformadoras, intensas e radicais na sua visão de mundo e na sua forma de viver. E qual o resultado obtido?
Esse processo eleva os níveis de crescimento espiritual; desperta potenciais inconscientes como sabedoria, paixão, entusiasmo, e ativa outras habilidades inatas que estão escondidas em nós. Esse é o tipo de pessoa que vê tudo como uma chance para mudar, vê suas experiências como uma oportunidade natural de crescimento. Para elas, cada desafio é uma oportunidade de aprender, expandir e evoluir.
Eu te pergunto: Qual grupo você pertence? De hoje em diante, em qual grupo vai pertencer? O que você precisa fazer?
Fonte:
Petry, Jacob. O óbvio que ignoramos. 1ª edição – São Paulo: Planeta, 2016.p.97.