Crenças e desempenho esportivo. As crenças podem efetivamente alterar os resultados concretos do nosso desempenho e da nossa performance. E não se trata de uma mera teoria! Isso foi comprovado por inúmeros estudos científicos sérios.
Em um desses estudos, conduzido alguns anos atrás, Ali Crum, se uniu a Ellen Langer para conduzir um experimento com camareiras de sete hotéis diferentes. Eles informaram a metade das camareiras quanto exercício físico elas faziam ao longo do dia de trabalho, quantas calorias suas atividades diárias queimavam, como passar aspirador de pó no tapete é similar a uma sessão de exercícios aeróbicos por diante.
A outra metade das camareiras, o grupo de controle, não foi informada nada disso.
Ao final do experimento, várias semanas mais tarde, Crum e Langer descobriram que as camareiras que foram predispostas a pensar no trabalho como um exercício físico só não perderam peso como sua taxa de colesterol também caiu.
Essas pessoas não se empenharam mais no trabalho, não trabalharam por mais tempo nem se exercitaram mais que o grupo de controle. A única diferença estava no modo de como o cérebro delas pensava no trabalho que elas estavam realizando. Esse ponto é tão importante que vale a pena repetir. A construção mental das nossas atividades diárias, mais do que a atividade em si, é que define nossa realidade.