A capacidade de ter resiliência – Estudos independentes de psicologia sugerem que a capacidade de se recuperar de adversidades depende de descobrir e desemaranhar as crenças implícitas que se tem sobre elas e mudar a resposta.
A maioria de nós, quando experimenta um episódio difícil, faz suposições rápidas sobre suas causas, sua magnitude, consequências e duração.
Decidimos instantaneamente, por exemplo, se a situação era inevitável, uma função de forças além do nosso controle, ou se, de alguma maneira, poderíamos tê-la evitado.
Indivíduos precisam mudar deste tipo de pensamento reativo para um pensamento “ativo” sobre como reagir melhor, perguntando a si mesmos quais aspectos podem controlar, qual impacto podem gerar e como a abrangência e a duração da crise podem ser contidas.
Três tipos de perguntas podem ajudá-los nesse processo.
1. Perguntas específicas ajudam a identificar maneiras de intervir. Quanto mais precisas forem as respostas, melhor.
2. Perguntas visualizadoras ajudam a desviar a atenção deles do evento adverso na direção de um resultado mais positivo.
3. Perguntas colaborativas os obrigam a pedir o auxílio de outras pessoas – não em busca de afirmação ou de comiseração, mas para solucionarem problemas em conjunto.
Cada tipo de pergunta pode esclarecer cada uma das quatro lentes do pensamento resiliente.
Fonte:
Força mental / [Graham Jones… [et al.]; 1. ed.- Rio de Janeiro: Sextante, 2022. Pág. 90