Boa Sorte ou Não? Conta-se a história de um velho e sábio camponês que morava num pequeno vilarejo com os dois filhos e a esposa. Em determinado dia de verão, o único cavalo que possuía forçou a cerca e conseguiu fugir. As pessoas da região, informadas daquela situação, comentavam com o pobre camponês: “Que azar o seu, meu bom homem”.
O camponês, ao ouvir aquelas lamentações, respondia com serenidade: “Talvez!”
Passados alguns dias, o cavalo voltou trazendo outros doze animais selvagens. O pessoal do vilarejo, em tom de surpresa, comentou: “Oh! Que sorte, meu amigo!” E, mais uma vez, o camponês se manifestou dizendo: “Talvez!”
Na tentativa de domar os cavalos selvagens recém-chegados, o filho mais velho do camponês caiu e fraturou uma das pernas. Mais uma vez, as pessoas comentaram: “Que azar o que aconteceu com o seu filho!” E o camponês tornou a dizer: “Talvez!”
Dias depois, um grupo de soldados chegou à região para recrutar os jovens para a guerra e, como o filho do camponês estava engessado, não foi convocado. O comentário geral foi: “Que sorte tem essa família!” E o sábio camponês mais uma vez respondeu: ‘Talvez!”
Moral da história: você não sabe quando uma coisa traz boa sorte ou não; portanto, não conte com ela para chegar até onde quer ir.
Um resultado a princípio negativo pode estar encobrindo uma grande e importante oportunidade em nossa vida. Portanto, qualquer resultado pode ser utilizado como um momento de aprendizado, e a questão passa a ser: o que posso aprender a partir dessa experiência e como posso usar essa lição para melhorar quem sou e o que faço?
Fonte:
Fleury, Suzy. Competência emocional: o caminho da vitória para equipes de futebol / Suzy Fleury; prefácio de Wanderley Luxemburgo. São Paulo: Editora Gente, 1998. Páa. 178 e 179.