Weinberg e Gould (2017) sugerem que a relação entre autoconfiança esportiva desempenho de atletas ocorra segundo a representação gráfica chamada de U invertido.
Propõem que, se a autoconfiança estiver muito baixa o desempenho também será de baixa qualidade. Complementarmente, indicam que conforme a autoconfiança esportiva aumenta o desempenho esportivo aumentará de forma correspondente.
Entretanto, se a autoconfiança seguir aumentando, passar de um nível ótimo e se apresentar em excesso poderá gerar uma queda de desempenho, devido ao que chamam de falsa confiança.
Na falsa autoconfiança o atleta apresenta-se seguro e convicto de que pode obter sucesso quando, na verdade, seus níveis reais de desempenho não estão suficientemente desenvolvidos para enfrentar a referida situação. Nesta situação, a segurança do atleta pode leva-lo ao relaxamento e à diminuição da dedicação em treinos e competições, gerando prejuízos no desempenho apresentado (WEINBERG; GOULD, 2017).
Portanto, torna-se fundamental que a autoconfiança se mantenha em níveis adequados. Quando o atleta apresenta NÍVEIS MUITO BAIXOS de autoconfiança tende a apresentar:
• reações de ansiedade,
• falta de concentração,
• dificuldade de tomada de decisão nas situações esportivas.
Por outro lado, quando ELEVADA EM EXCESSO, o nível de esforço e persistência ficarão afetados devido à falsa autoconfiança, possivelmente provocando queda na qualidade do desempenho.